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21 de outubro de 2012

Por onde andam os finalistas do primeiro "The Voice U.S."?




Por onde andam Beverly, Dia, Javier e Vicci? O Curta Música responde!

Gente boa e bonita! Como vão? Eu estou bastante feliz. Coisas novas e maravilhosas podem acontecer envolvendo o Curta Música! Estou muito animado e, se as novidades realmente se concretizarem, não hesitarei em espalhar por aqui. Ultimamente tenho visto que o “The Voice Brasil” tem mobilizado uma legião imensa de pessoas todas as tardes de domingo na Rede Globo. Até dediquei um post nosso para falar desse fenômeno. Desde que vi o formato pela primeira vez percebi que o programa tem potencial para emocionar e envolver seja lá em que língua o show de talentos aconteça. Mas ainda precisava ter a prova cabal de tudo isso. Despretensiosamente comecei a assistir a primeira temporada da versão internacional mais bem sucedida do programa: a americana, obviamente.


Em companhia de meu irmão assisti a quase todos os episódios. Seria mais emocionante para mim se eu não tivesse feito o post e ainda não soubesse os famosos “spoilers”, ainda que o programa já tivesse terminado há um ano. Mas mesmo assim me encantei com o que vi. Programas como esses sempre me fazem refletir sobre a importância de dar uma oportunidade maior a quem tem a música na alma e o talento na voz. Os quatro finalistas do programa americano certamente possuem essas características. Javier Colon, Dia Frampton, Vicci Martinez e Beverly McClellan são artistas feitos. Tudo que eles precisavam era uma oportunidade para brilhar.

Mas como assim brilhar se poucas almas vivas brasileiras conhecem um (ou todos os) nomes citados acima? É aí que nós entramos, meus queridos! O Curta Música vem mostrar um pouco do trabalho deles e que fim eles levaram depois de serem os finalistas. Não, nenhum deles está trabalhando de garçom em Miami um beijo pra Gretchen... Todos (exceto Beverly e Javier, que optaram por ficar no grupo dos músicos independentes) estão com contratos com a Universal Republic Records, a oficial dos vencedores do “The Voice U.S.”. Vamos começar? Escreverei de acordo com a ordem inversa de classificação final no programa.



Finalista pelo time do cantor e produtor Cee Lo Green, a cantora de 28 anos não fez feio na final. Colocando uma “etiqueta”, como se fazem em realities, ela seria a “elétrica”. A rodada que foi dedicada a músicas feitas sob medida para os candidatos não foi das melhores para a moça. O público ficou na expectativa de que aconteceria algo tão, ou mais, apoteótico que a apresentação cheia de energia de Vicci, cantando “Dog Days Are Over”, que todo mundo conhece na voz da excelente Florence Welch (a partir de 1:12 deste vídeo). Ela cantou “Afraid to Sleep”, uma música que confirma a minha teoria para os vencedores de realities de música não fazerem tanto sucesso: as canções não são tão adequadas e “limitam” a extensão vocal de quem canta. Quase nunca o que é apresentado no programa é o que segue para a carreira do músico. Além da divulgação infinitamente menor.

Não sei ao certo o porquê dessa escolha, mas mesmo assim a música dela é boa, o que prova a imensa qualidade dos finalistas da ocasião. A música está nesse vídeo abaixo. Atualmente Vicci ainda está filiada a Universal Republic Records e lançou o seu álbum digital chamado “Come Along” com participação do seu ex-treinador Cee Lo Green e o pós The Voice, chamado “Vicci”, ambos esse ano.






Representante de Christina Aguilera na final do programa, Beverly dividiu posições com Vicci, ficando as duas em 3º lugar. Se fosse pra encaixar em um estereótipo típico de reality show, encaixaria McClellan no de “extrovertida”. Totalmente à vontade em todas as apresentações e dona de uma voz ímpar, Beverly mereceu estar na final do “The Voice”. Na audição às cegas dela (veja vídeo) ela canta “Piece Of My Heart”, clássico da grande Janis Joplin em que atitude, uma vasta extensão vocal e muito cuidado ao mexer com grandes ícones musicais são itens de série para uma boa execução. Ela virou duas cadeiras (Adam e Christina), mas escolheu a loira. A música feita para ela na final foi “Lovesick”, novamente em uma apresentação surpreendente, inventiva e cheia de atitude. O rock carece de vozes como a de Beverly.


Falando em rock nós chegamos à atualidade da carreira da moça. Recentemente fez uma turnê com o virtuoso guitarrista Steve Vai, que tem seu nome comumente associado ao de Frank Zappa. Atualmente ela está em turnê para a divulgação de seu novo álbum intitulado “Fear Nothing”.




Anteriormente vinculada à banda Meg & Dia, Dia Frampton é daquelas cantoras que entram para a série “Como Não Amar?”. Linda, jovem, talentosíssima e extremamente meiga. Atributos esses que fizeram a finalista do time do cantor country Blake Shelton a vice-campeã do programa. Como se não bastasse a garota tem uma capacidade incrível de reinventar os arranjos musicais, como na versão de Dia para “Heartless” (veja aqui), do Kanye West e para “Losing My Religion”, clássico do REM (escute aqui). Todos estes fatores fizeram de Dia uma das queridinhas do público. Vamos encaixar no estereótipo “fofa”. A música feita para ela cantar no programa (“Inventing Shadows”) foi a mais comprada no iTunes. Ela também tem o maior número de seguidores nas redes sociais em relação aos outros finalistas.


Depois de entrar em turnê com seu treinador e assinar com a gravadora já citada, Dia Frampton se dedicou a produção do seu CD, intitulado “Red”. Esse conta com colaborações de diversos artistas notáveis como Isabella Summers, integrante da banda Florence + The Machine, Meg White, ex-White Stripes e Mark Foster, o nome principal da banda Foster The People. O álbum também é sucesso no iTunes.




Finalmente chegamos ao vencedor. O homem das quatro cadeiras viradas na fantástica versão de “Time After Time”, originalmente de Cindy Lauper (vale a pena ver o vídeo). Enquanto o rapaz entoava as suas melodias acompanhado de seu indefectível boné, falava sobre a sua família, amigos e sua terra natal, sempre com muita humildade e otimismo. O típico perfil de quem ganha programas com participação popular: o "carismático". Javier mereceu o título. Sempre que entrava no palco era garantia certa de que viria coisa boa pela frente. Patinou levemente na competição, mas a música que foi escrita para ele cantar, “Stitch By Stitch” é a com mais cara de hit, tal qual a canção de Dia Frampton. Mas com pontos altos marcantes e a consultoria de Adam Levine, vocalista do Maroon 5, Javier ganhou. Talvez uma música chiclete tenha ajudado, somada ao seu carisma tão grande quanto o seu talento.


Lançou apenas o disco contratual “Coming Through for You” pela Universal Republic e se desligou da mesma, já que os resultados de venda não foram os esperados pela gravadora (o próprio CD de Dia vendeu mais que o dele) e a divulgação da produção não foi tão grande quanto a que artista queria. Javier fez turnê com nomes como Colbie Caillat e Gavin DeGraw (cantor do tema do seriado “One Tree Hill”). Colon também apareceu no Brasil para abrir os shows da banda do seu “coach” Adam. Com um repertório cheio de romantismo o cara agradou em sua passagem por aqui.

E aí? Gostaram do post de hoje? Vamos trazer mais algumas ideias legais de postagens para o fim de semana, assim como essas. Tinha incluído essa atitude na pauta de três meses do Curta Música. Estou cada vez mais empolgado com as nossas possibilidades e você é parte fundamental para que tudo aconteça. Como? É simples. É só curtir a nossa página no Facebook, nos seguir no Twitter ou assinar nosso blog gratuitamente para receber uma visão diferenciada de música e cinema. Na parte superior do blog tem ícones que facilitam a sua vida nessa tarefa. Ótimo, não é? Isso é Curta Música! Um grande abraço e até a próxima.

Musiquem-se!

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