Por onde andam Beverly, Dia, Javier e Vicci? O Curta Música responde! |
Gente
boa e bonita! Como vão? Eu estou bastante feliz. Coisas novas e maravilhosas
podem acontecer envolvendo o Curta
Música! Estou muito animado e, se as novidades realmente se concretizarem,
não hesitarei em espalhar por aqui. Ultimamente tenho visto que o “The Voice
Brasil” tem mobilizado uma legião imensa de pessoas todas as tardes de domingo
na Rede Globo. Até dediquei um post nosso para falar desse fenômeno. Desde que
vi o formato pela primeira vez percebi que o programa tem potencial para
emocionar e envolver seja lá em que língua o show de talentos aconteça. Mas
ainda precisava ter a prova cabal de tudo isso. Despretensiosamente comecei a
assistir a primeira temporada da versão internacional mais bem sucedida do
programa: a americana, obviamente.
Em
companhia de meu irmão assisti a quase todos os episódios. Seria mais
emocionante para mim se eu não tivesse feito o post e ainda não soubesse os
famosos “spoilers”, ainda que o programa já tivesse terminado há um ano. Mas mesmo assim me encantei com o que vi. Programas como esses sempre me fazem
refletir sobre a importância de dar uma oportunidade maior a quem tem a música
na alma e o talento na voz. Os quatro finalistas do programa americano
certamente possuem essas características. Javier Colon, Dia Frampton, Vicci
Martinez e Beverly McClellan são artistas feitos. Tudo que eles precisavam era
uma oportunidade para brilhar.
Mas
como assim brilhar se poucas almas vivas brasileiras conhecem um (ou todos os)
nomes citados acima? É aí que nós entramos, meus queridos! O Curta Música vem
mostrar um pouco do trabalho deles e que fim eles levaram depois de serem os
finalistas. Não, nenhum deles está trabalhando de garçom em Miami um beijo
pra Gretchen... Todos (exceto Beverly e Javier, que optaram por ficar no
grupo dos músicos independentes) estão com contratos com a Universal Republic
Records, a oficial dos vencedores do “The Voice U.S.”. Vamos começar?
Escreverei de acordo com a ordem inversa de classificação final no programa.
Finalista
pelo time do cantor e produtor Cee Lo Green, a cantora de 28 anos não fez feio
na final. Colocando uma “etiqueta”, como se fazem em realities, ela seria a
“elétrica”. A rodada que foi dedicada a músicas feitas sob medida para os
candidatos não foi das melhores para a moça. O público ficou na expectativa de
que aconteceria algo tão, ou mais, apoteótico que a apresentação cheia de
energia de Vicci, cantando “Dog Days Are Over”, que todo mundo conhece na voz
da excelente Florence Welch (a partir de 1:12 deste vídeo). Ela cantou
“Afraid to Sleep”, uma música que confirma a minha teoria para os vencedores de
realities de música não fazerem tanto sucesso: as canções não são tão adequadas
e “limitam” a extensão vocal de quem canta. Quase nunca o que é apresentado no
programa é o que segue para a carreira do músico. Além da divulgação infinitamente menor.
Não
sei ao certo o porquê dessa escolha, mas mesmo assim a música dela é boa, o que prova a imensa
qualidade dos finalistas da ocasião. A música está nesse vídeo abaixo.
Atualmente Vicci ainda está filiada a Universal Republic Records e lançou o seu
álbum digital chamado “Come Along” com participação do seu ex-treinador Cee Lo
Green e o pós The Voice, chamado “Vicci”, ambos esse ano.
Representante
de Christina Aguilera na final do programa, Beverly dividiu posições com Vicci,
ficando as duas em 3º lugar. Se fosse pra encaixar em um estereótipo típico de
reality show, encaixaria McClellan no de “extrovertida”. Totalmente à vontade
em todas as apresentações e dona de uma voz ímpar, Beverly mereceu estar na
final do “The Voice”. Na audição às cegas dela (veja vídeo) ela canta “Piece
Of My Heart”, clássico da grande Janis Joplin em que atitude, uma vasta extensão
vocal e muito cuidado ao mexer com grandes ícones musicais são itens de série
para uma boa execução. Ela virou duas cadeiras (Adam e Christina), mas escolheu
a loira. A música feita para ela na final foi “Lovesick”, novamente em uma
apresentação surpreendente, inventiva e cheia de atitude. O rock carece de
vozes como a de Beverly.
Falando
em rock nós chegamos à atualidade da carreira da moça. Recentemente fez uma
turnê com o virtuoso guitarrista Steve Vai, que tem seu nome comumente
associado ao de Frank Zappa. Atualmente ela está em turnê para a divulgação de
seu novo álbum intitulado “Fear Nothing”.
Anteriormente
vinculada à banda Meg & Dia, Dia Frampton é daquelas cantoras que entram
para a série “Como Não Amar?”. Linda, jovem, talentosíssima e extremamente
meiga. Atributos esses que fizeram a finalista do time do cantor country Blake
Shelton a vice-campeã do programa. Como se não bastasse a garota tem uma
capacidade incrível de reinventar os arranjos musicais, como na versão de Dia
para “Heartless” (veja aqui), do Kanye West e para “Losing My Religion”, clássico do REM
(escute aqui).
Todos estes fatores fizeram de Dia uma das queridinhas do público. Vamos
encaixar no estereótipo “fofa”. A música feita para ela cantar no programa
(“Inventing Shadows”) foi a mais comprada no iTunes. Ela também tem o maior
número de seguidores nas redes sociais em relação aos outros finalistas.
Depois
de entrar em turnê com seu treinador e assinar com a gravadora já citada, Dia
Frampton se dedicou a produção do seu CD, intitulado “Red”. Esse conta com
colaborações de diversos artistas notáveis como Isabella Summers, integrante da
banda Florence + The Machine, Meg White, ex-White
Stripes e Mark Foster, o nome principal da banda Foster The People. O álbum
também é sucesso no iTunes.
Finalmente
chegamos ao vencedor. O homem das quatro cadeiras viradas na fantástica versão
de “Time After Time”, originalmente de Cindy Lauper (vale a pena ver o vídeo). Enquanto o rapaz entoava
as suas melodias acompanhado de seu indefectível boné, falava sobre a sua
família, amigos e sua terra natal, sempre com muita humildade e otimismo. O
típico perfil de quem ganha programas com participação popular: o "carismático". Javier mereceu
o título. Sempre que entrava no palco era garantia certa de que viria coisa boa
pela frente. Patinou levemente na competição, mas a música que foi escrita para
ele cantar, “Stitch By Stitch” é a com mais cara de hit, tal qual a canção de
Dia Frampton. Mas com pontos altos marcantes e a consultoria de Adam Levine, vocalista
do Maroon 5, Javier ganhou. Talvez uma música chiclete tenha ajudado, somada ao seu carisma tão grande quanto o seu talento.
Lançou
apenas o disco contratual “Coming Through for You” pela Universal Republic e se
desligou da mesma, já que os resultados de venda não foram os esperados pela
gravadora (o próprio CD de Dia vendeu mais que o dele) e a divulgação da produção não foi tão grande quanto a que artista
queria. Javier fez turnê com nomes como Colbie Caillat e Gavin DeGraw (cantor
do tema do seriado “One Tree Hill”). Colon também apareceu no Brasil para abrir os
shows da banda do seu “coach” Adam. Com um repertório cheio de romantismo o
cara agradou em sua passagem por aqui.
E
aí? Gostaram do post de hoje? Vamos trazer mais algumas ideias legais de
postagens para o fim de semana, assim como essas. Tinha incluído essa atitude
na pauta de três meses do Curta Música.
Estou cada vez mais empolgado com as nossas possibilidades e você é parte
fundamental para que tudo aconteça. Como? É simples. É só curtir a nossa página
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próxima.
Musiquem-se!
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