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28 de setembro de 2012

Aprendendo com as comédias românticas...


Leitores do Curta Música, o post de hoje é um mix de ciência e reflexão. A maioria deve saber que comédias românticas influenciam (e muito!) a visão feminina sobre o romantismo. Pois bem! Segundo a revista Superinteressante, que publica constantemente artigos relacionados ao assunto, comédias românticas são responsáveis não apenas pelo fracasso do relacionamento, mas também pelo feminismo, idealismo excessivo e necessidade de “liberdade”. Mas será isso de todo ruim?


O romantismo piegas é da natureza feminina. Embora a mulher moderna se mostre independente e muitas estejam satisfeitas com seus status, as declarações “fofas” estão, sim, nos seus imaginários. Um pedido de casamento, um discurso seguido de um “eu te amo” ou mesmo (talvez principalmente) o “grande gesto”*, como já disse o Ben Calder (Matthew Good) de Curtindo a Liberdade.
As comédias românticas costumam seguir um roteiro clichê. Não importam os detalhes mudados, os finais quase sempre são os que se esperam. Como quem assiste (geralmente o público feminino) já está acostumado ao padrão, quando não se depara com a mesma situação acaba frustrado. E das duas coisas uma é provável acontecer: ou a pessoa se torna mais exigente nos relacionamentos ou desiste das comédias românticas (fato comprovado).
Porém, tudo isso conta negativamente com base em quem quer (ou pensa necessitar) de um relacionamento para ter um “final feliz”. As pessoas que receberam a inspiração “contrária” das comédias românticas tornaram-se independentes. Alguns até dizem que de modo excessivo mas, cá entre nós, isso vai de cada um. Um exemplo disso são os papéis intepretados pela atriz  Scarlett Johansson, que está virando especialista em personagens assim. No filme Ele Não Está Tão Afim de Você ela interpretou uma mulher que após tentar inúmeros relacionamentos sem sucesso decidiu partir em busca da sua felicidade, desacompanhada. E em Vicky Cristina Barcelona, ela era uma mulher apaixonada... só não sabia pelo quê. Estava disposta a pôr um relacionamento de lado para encontrar verdadeira sua paixão, que não seria necessariamente por alguém.

Como todo filme tem uma lição, boa ou ruim, sempre dá pra extrair um exemplo. Uma música, uma cena, uma frase, tudo é capaz de influenciar de certa forma. E se tem um gênero especialista nisso é a comedia romântica. Tenha sempre em mente durante os mais de 90 minutos do filme uma coisa: seja para esperar (eternamente!?!) pelo Príncipe Encantado ou para esperar ser imensamente feliz sem ninguém ao lado, filmes “água com açúcar” vendem uma ilusão. Nada, nem ninguém, será tão lindo e perfeito como você idealiza. Por isso, você deve levar em consideração àquela frase piegas que já deve ter ouvido: “a beleza (sim!) reside nas imperfeições”.

 * “largo tudo por você, faço tudo por você


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