Pessoas
lindas! Como vão vocês? Espero que bem. O post de sexta-feira é sobre o assunto
em voga (já falei que eu gosto muito de falar "em voga"?) no dia. Muita gente poderia dizer que hoje se comemora o dia da
padroeira do Brasil, mas não vamos falar de Nossa Senhora por aqui. Vamos falar do Dia
das Crianças. Confesso que penei pra achar alguma coisa que falasse bem do dia,
mas que não fosse tão piegas a ponto de cair em Xuxa (tá duro, Mussum!) ou
Eliana (todos os dedos... onde estão?) ou Angélica (mas no banho é só
me tocar...). Queria falar sobre o tema, pois quem me conhece bem sabe que eu adoro os pequenos. Mas eis que fuçando as minhas memórias musicais achei um álbum
ótimo e que casa muito bem com o que diz a data: o disco “Música de Brinquedo”
da banda mineira Pato Fu.
Diante
do nome fica até meio óbvio dizer do que se trata a produção: Fernanda Takai,
John Ulhoa e companhia tocam música como se fosse uma “brincadeira”. Até aí
você que pensou assim está certíssimo. Mas o disco surpreende por deixar a
brincadeira tão séria. A banda faz uso de vários instrumentos de brinquedo que despertam
a paixão das crianças pela música ainda muito cedo, tais como xilofones,
cornetinhas de plástico, flautas doces e o kazoo ou até alguns mais elaborados,
como o glockenspiel. Lançado
em 2010 o disco tem uma sonoridade que tinha tudo pra ser estranhamente ruim,
mas o “toque de mágica” de John Ulhoa deu ao projeto uma nova faceta.
Mesmo
com a pouca variedade de tons que os instrumentos infantis oferecem, o músico do Pato Fu e produtor
do disco John conseguiu recriar os acordes das músicas com uma fidedignidade invejável.
Claro que instrumentos que produzem sons diversos, como as flautas, cavaquinhos
e os xilofones ajudaram nessa tarefa, mas ainda assim se precisa de muito tempo e paciência pra chegar a um produto final tão bem elaborado. Clássicos internacionais como “Rock and
Roll Lullaby”, “Love Me Tender”, “Live and Let Die” e “My Girl” foram somados
aos nacionais “Pelo Interfone”, “Ovelha Negra” e “Frevo Mulher”. A participação
de crianças, dentre elas a filha do “Casal Fu” Nina Takai também deram um
brilho a mais ao disco.
Para alguns ele foi o melhor álbum de 2010. Para
outros a melodia é enfadonha, sonolenta, chata e extremamente pobre. Como em todas as ocasiões,
as opiniões difusas sempre estarão presentes. Mas para um álbum que ganhou o
prêmio de “Melhor Disco Para Crianças” no Grammy Latino de 2011, acho que ruim
ele não é. Assim como um disco não pode ser ruim sendo o primeiro a vender 40 mil cópias por meio de um
selo independente e atingindo o Disco de Ouro um ano depois do seu lançamento. Eu achei muito interessante a proposta e realmente foi um dos grandes álbuns de 2 anos atrás, mas não o melhor.
Pela nossa avaliação o álbum só não ganhou as 5 “Moedas
Curta Música”, pois é um álbum muito situacional. Não é algo que você possa
escutar todos os dias (tipo o disco de Natal da Simone). Muito menos várias vezes em sequência. O álbum acaba perdendo um pouco da graça e realmente se torna um pouco enjoativo. Mas acho que essa
seria a forma mais legal de apresentar a música às crianças: inserindo grandes
nomes mundiais em melodias doces e cantorias singelas como as reproduzidas na voz da nossa querida Fernanda.
Quer ouvir o álbum? Clique aqui! Agora segue
abaixo mais uma novidade! Quando falarmos dos álbuns indicados, sempre virá abaixo um quadro-resumo sobre o que
é considerado mais importante nele pela equipe do Curta Música. Fica até mais fácil pra quem quiser apreciar ou avaliar melhor as produções. Gostaram da novidade? Até uma próxima vez.
Álbum: Música de Brinquedo
Banda: Pato Fu
Lançamento: 2010
Produtor: John Ulhoa
Ponto Forte: Sonoridade e arranjos musicais
Ponto Fraco: É aconselhável escutar esporadicamente
Música para escutar: Ovelha Negra
Nossa Avaliação:
Musiquem-se!
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