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3 de agosto de 2012

Indicação: Quase Famosos



Tá bom! Não é grunge, mas é rock. Não é final dos anos 80 e começo dos 90, mas é “sexo, drogas e rock and roll”. Nenhum outro filme poderia retratar a música, em especial o rock, com um estilo mais alternativo e de um jeito (invejável até) tão independente.  Apesar de ser fã confessa do estilo peculiar de Cameron Crowe, vou tentar ser imparcial ao máximo (prometo!).





Nossa “aventura” começa com a paixão de um garoto de 15 anos pela música. Quando William Miller (Patrick Fugit) é contratado pela conceituada Rolling Stone não imaginava que junto viria a possibilidade de uma viagem em uma turnê com sua banda preferida. Aluno exemplar e aquele tipo clichê de “bom garoto”, é de se imaginar que sua mãe não aprovaria a tal viagem. Porém, o que seria do Rock (ou de um filme sobre rock) se não fosse regido pela palavra REBELDIA? Seu “princípio” de independência parte por iniciativa da irmã Anita (Zooey Deschanel): moderna, segura de si, escrava de suas vontades.

Como já era de se esperar, há aquele velho romance na trama. Embora, aqui, apresente-se um pouco diferente: Miller é o mocinho “jogador e torcedor”. Isso porque Penny Lane (Kate Hudson), a garota incrível e misteriosa, por quem é apaixonado, é apaixonada pelo líder da banda Stillwater, Russell Hammond (Billy Crudup).  RAPIDÃO: escuteee Stillwater *----*. Surge o dilema: tentar conquistar o coração da garota ou torcer pela felicidade daqueles que mais admira? Claro que se fosse hoje em dia essa pergunta não seria nem cogitada. Mas isso é assunto pra outra conversa...

Esqueçam as diferenças de idades, todos eram julgados pelo que faziam, pelo que apreciavam. Atitude era o que valia. Sexo não tinha hora, nem lugar. Drogas era cano de escape e sinônimo de inspiração. E, naquele universo, cada um era o que ouvia, seja pela composição ou pela letra. A gíria da vez era: “Tá rolando tudo!” E sempre rolava tudo mesmo. Tudo!

O filme é um tipo de “cinebiografia” do próprio Crowe em sua juventude. De fato, pode-se dizer que essa foi uma juventude digna de muita inveja. Não foi época de “POP rock”, foi época de ROCK. E se o filme não te conquistar pelas questões “técnicas” (embora valham a pena), vai ser pela música e/ou por esse estilo de vida rebelde (rebelde de verdade ¬¬’) que ainda é capaz de seduzir gerações.

*E se você, saudoso ou fã desse tempo e desse estilo, acreditar que o autêntico rock é que REALMENTE faz “rolar tudo” hoje em dia CURTA e COMPARTILHE. (Brincadeira... =D)

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