Tá bom! Não é grunge, mas é rock. Não
é final dos anos 80 e começo dos 90, mas é “sexo,
drogas e rock and roll”. Nenhum outro filme poderia retratar a música, em
especial o rock, com um estilo mais alternativo e de um jeito (invejável até)
tão independente. Apesar de ser fã
confessa do estilo peculiar de Cameron Crowe, vou tentar ser imparcial ao máximo (prometo!).
Nossa “aventura” começa com a paixão de
um garoto de 15 anos pela música. Quando William Miller (Patrick
Fugit) é
contratado pela conceituada Rolling Stone não imaginava que junto viria a
possibilidade de uma viagem em uma turnê com sua banda preferida. Aluno
exemplar e aquele tipo clichê de “bom garoto”, é de se imaginar que sua mãe não
aprovaria a tal viagem. Porém, o que seria do Rock (ou de um filme sobre rock)
se não fosse regido pela palavra REBELDIA? Seu “princípio” de independência
parte por iniciativa da irmã Anita (Zooey
Deschanel): moderna, segura de si, escrava de suas vontades.
Como já era de se esperar, há aquele
velho romance na trama. Embora, aqui, apresente-se um pouco diferente: Miller é
o mocinho “jogador e torcedor”. Isso porque Penny Lane (Kate Hudson), a garota incrível e misteriosa, por quem é
apaixonado, é apaixonada pelo líder da banda Stillwater, Russell Hammond (Billy Crudup). RAPIDÃO:
escuteee Stillwater *----*. Surge o dilema:
tentar conquistar o coração da garota ou torcer pela felicidade daqueles que mais
admira? Claro que se fosse hoje em dia essa pergunta não seria nem cogitada. Mas
isso é assunto pra outra conversa...
Esqueçam as diferenças de idades, todos
eram julgados pelo que faziam, pelo que apreciavam. Atitude era o que valia.
Sexo não tinha hora, nem lugar. Drogas era cano de escape e sinônimo de
inspiração. E, naquele universo, cada um era o que ouvia, seja pela composição
ou pela letra. A gíria da vez era: “Tá rolando tudo!” E sempre rolava tudo
mesmo. Tudo!
O filme é um tipo de “cinebiografia” do
próprio Crowe em sua juventude. De fato, pode-se dizer que essa foi uma juventude
digna de muita inveja. Não foi época de “POP rock”, foi época de ROCK. E se o
filme não te conquistar pelas questões “técnicas” (embora valham a pena), vai
ser pela música e/ou por esse estilo de vida rebelde (rebelde de verdade ¬¬’)
que ainda é capaz de seduzir gerações.
*E
se você, saudoso ou fã desse tempo e desse estilo, acreditar que o autêntico
rock é que REALMENTE faz “rolar tudo” hoje em dia CURTA e COMPARTILHE. (Brincadeira... =D)
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