Semana de final de temporada de SMASH achei legal fazer um post
dedicado ao seriado que faz homenagem à eterna diva da sedução: Marilyn Monroe. Começando com boas
críticas e acabando com opiniões controversas, o fato é que o seriado despertou
interesse o bastante para ter uma segunda temporada. Vale relembrar os fatos
que mais marcaram durante esses 15 episódios...
Uma dupla com experiência na Broadway
decide escrever um musical baseado na vida de Marilyn. Duas atrizes talentosas começam a disputar o papel
principal. A partir dos testes iniciais, a série começa a desenvolver o lado
“mocinho” e “vilão” de cada personagem (alguns desnecessariamente uma vez que
são personagens de personalidades fortes). Mas tudo ao seu tempo. Logo no
episódio piloto, a série mostra a que veio: um belo figurino, um produtor
talentoso, um elenco de peso (tanto para atuação quanto para música). Apenas a
versão de Let Me Be Your Star já traduz
toda a proposta da temporada.
E enquanto o talento da protagonista é revelado uma surpresa na série, a atriz Katherine Mcphee já cantava profissionalmente e chegou até a gravar um disco enquanto fazia participações no cinema, como no filme A Casa das Coelhinhas, quando ganhou destaque em SMASH. Beautiful foi a música que marcou o início da série para a escolha da trilha.
A
série vai prendendo a atenção por ter a vida de Marilyn como pano de fundo além de parecer, de fato, com os
musicais produzidos pela Broadway. Cada ensaio, e até mesmo os erros, são programados
para aparecer de modo mais real possível (alguns dos erros não chegam nem ao
ser cortados). Da seleção do elenco às coreografias, cada episódio apresenta a
inspiração de cada personagem para sua atuação e/ou composição. A união forte de Julia (Debra Messing)
e Tom (Christian Borle) resultou em uma das
mais belas composições sobre o amor que Marilyn
sentia em History Is Made At Night.
Afinal, a ideia é mostrar que muito além do lado sensual de Marilyn, existia seu lado sensível e
carente de uma atenção mais doce, assim como toda mulher, independente de ser
símbolo sexual ou não.
Como
também retratou seu lado mais “devasso”, todos os seus problemas de vício e
falta de compreensão ao sentir-se usada como mero objeto em Let’s Be Bad.
Ao
longo da temporada, os personagens vão enfrentando problemas pessoais que
resultam em consequências diretas para o musical. O que não chega a ser, de
fato, ruim, uma vez que muitas experiências vividas fora do contexto do
trabalho são o que vem a inspirar as pessoas do ramo artístico. Como disse o ator Christian Borle: “Há uma razão para ter uma cortina entre o palco e a
plateia. É porque todo o drama está acontecendo atrás dela”. A
origem do nome do musical e o “amor” repentino do diretor Derek (Jake Davenport) por Karen (Katharine McPhee) para a
interpretação de Marilyn, são alguns
exemplos.
Interessante
ressaltar que não fizeram questão de fazer algo completamente “comercial”.
Quando falei que tentam retratar da forma mais real possível, inclui-se também
certas atitudes de pessoas que estão dispostas a fazerem o que for preciso para
conseguirem o que querem. Talvez esse deva ter sido o fato que levou série ao
dilema mocinho Vs vilão que resultou no desagrado de alguns.
Diferenças
à parte, o seriado foi bem quisto e sua segunda temporada está prevista apenas para
o ano que vem (haja tempo para os fãs). Enquanto isso, vc pode conferir
mais um sucesso por aqui...
Ou
comprar a trilha já disponível...
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