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27 de junho de 2012

Personagens Escritores


 “Escrever não é fácil”.
Emma Morley (One Day)


Já dizia Heinrich Harrer (Sete Anos no Tibet): “Ah! se minha mão pudesse expressar o que tenho no coração...”.  Não é o uso correto das palavras que assombra e sim a falta das mesmas. A busca da inspiração para tal tarefa é algo difícil mas, quando bem realizado, sublime. Conseguir traduzir toda a complexidade dos sentimentos e expressá-los em palavras é mostrar sensibilidade. Por isso, o post de hj é sobre personagens “escritores”. O uso d toda a sua dificuldade ao escrever.  Aqueles que através do seu mistério conquistam, seja por muitas ou poucas palavras, e, às vezes, até nenhuma.



Nem sempre há necessidade de profissionalismo para a boa escrita.  Um conjunto de palavras pode se tornar poesia quando deixado ser regido pelo sentimento. Isso é o que faz integrar à lista Elizabeth, personagem de Norah Jones em My Blueberry Nights. Ao deixar a cidade, com o coração partido, e um recente amigo, passa a escrever cartões postais sobre a vida na estrada, as luzes da cidade e as noites que passa em claro ao observar outras pessoas. Ela é a prova de que não importa o que vc escreva, qnd é d coração, aceita-se tudo (até erros d gramática).

Não foi tão difícil cruzar a rua no final. Só depende de quem o está esperando no outro lado
."

Tbm já dizia o Casanova: “Algumas histórias não me pertencem, mas, humildemente, acrescentei detalhes significativos.”
O que é mais difícil do que escrever sobre algo que envolve vc? Algo que não o envolve. Não pela, narrativa, mas pela tentação que a mesma proporciona. A vontade de pôr alguma emoção em outra perspectiva é constante. Contar a história sob o seu ponto de vista, ou como vc desejaria que fosse é como brincar de telefone-sem-fio. Foi assim que se espalharam os contos dos Grimm e é assim que a história passa a tomar rumos diferentes. Mas será isso, de fato, uma coisa boa? Como seria o amor de Tristão e Isolda fosse baseado apenas nas suas cartas de amor? E Romeu e Julieta? A escrita nos proporciona o dom da expressão sem gestos. Geralmente, a interpretação da forma mais simples. Outras vezes, as situações são complicadas por “terceiros”. Por isso que no quesito de personagens escritores (e narradores), nenhuma história é maior exemplo de consequência e beleza do que a de Briony em Desejo e Reparação. Baseado no livro de Ian McEwan, o filme retrata duas vidas e um amor que foi separado por um detalhe, imaginação, papel e caneta. Como o rumo da vida das pessoas pode mudar ao passar os sentimentos para uma folha de papel sem saber como (e quais) palavras devem ser usadas corretamente.
Uma outra personagem diz que “para escrever bem é preciso escrever sobre o que vc sabe” (Jossie, Nunca Fui Beijada). Nisso, a Sophie Fisher (Letra e Música), tbm interpretada por Drew Bayrrymore é especialista. Faz de cada situação inspiração para suas letras, até que conhece Alex Fletcher, seu parceiro. Que por ironia, ele se torna a causa da sua futura falta de entusiasmo para escrever e, logo após, a razão da sua melhor letra. (Por sinal, a música passou a tocar nas rádios).



Amor! Sem dúvida a maior causa de inspiração de todas as histórias. Através dele que tbm surgiu, pelas mãos de um escritor boêmio, uma das maiores citações do cinema: “A coisa mais importante que se pode aprender é amar e, em troca, amado ser.”(Moulin Rouge).
E quem dúvida da capacidade de expressão, mesmo dos mais retraídos, qnd este é o seu guia?



3 comentários:

Yago Araújo disse...

Me gusto mucho do post!! \o/

Yago Araújo disse...

"Como o rumo da vida das pessoas pode mudar ao passar os sentimentos para uma folha de papel sem saber como (e quais) palavras devem ser usadas corretamente". Fato trágico!

Mariana Azevêdo disse...

;D
nossa! só uns dias sem olhar e qnd vejo o comentário do Mago ;DDD
pois eh... cuidado com o q vc diz e cuidado tbm com o q escreve ;)


(sinto falta d um "curtir" no blog =S)

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