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22 de junho de 2012

Indicação de Filme: Gamer



Não se engane ao pensar que o post de hoje é voltado apenas ao público masculino. Embora todos saibam que há uma pequena parcela feminina que goste, a maioria das garotas ainda resistem a esse “vício” (Pq, Deus? Pq?). Mas, cá estou para provar que esse universo é atraente a todos os que se deixam levar pela imaginação e pela emoção de participar de algo que fuja da sua realidade. Afinal, nos games, vc é o jogador, vc é o personagem.


A indicação do filme de hj não poderia ser outra: GAMER. Com a direção de Mark Neveldine e Brian Taylor, a ficção científica caiu como uma luva: protagonista que atua com manipulador e ser manipulado, gráficos e efeitos visuais, entre outras “surpresinhas”. Andiamo!

A história é sobre um jogo recém-lançado que promete ser a “sensação” dos tempos onde as pessoas podem assistir a um grupo de “personagens virtuais” lutando entre si para sobreviver (passou pela cabeça Jogos Vorazes, neh?). Estes personagens, por sua vez, são controlados por jogadores (Alguém lembrou d um episódio d Três Espiãs Demais? Fui longe, mas é...). Inicia-se a batalha para os personagens se libertarem do sistema que os aprisiona.

Deixemos a parte mais “técnica” para depois (tudo tem pró e contras), deve-se admitir q o enredo é bem clichê. Só no terceiro parágrafo fiz duas citações sobre situações semelhantes. Mais uma para provar que não estou mentindo: Os Condenados. Mas isso é outra conversa. Sim, voltando... Enredo clichê, elenco “estrelinha”: Gerard Butler e Amber Valletta. Não necessariamente digna de indicação ao Oscar, mas atuação de Butler foi adequada ao tema proposto: 1 hora e 35 minutos de “diversão” na frente da tela. Já Valletta... Embora ela seja a “mocinha” que deve ser salva no final, sua performance não foi convincente o bastante. É comum ouvir de atrizes “Nossa! Tô ralando muito para interpretar essa mocinha.” quando, na verdade, é sua 327396768 protagonista. É mais comum ainda ouvir/ler as entrevistas dos jornalistas revelando a ironia da situação.

Confesso que concordava com eles, mas, percebi meu erro: se não houvesse o “mínimo” d esforço para as atrizes diferenciarem uma mocinha da outra, não seria necessário várias. Uma quebrava o galho de todas e ficaria rica sozinha e as outras entrariam em desespero... (taah! Parei...) O “q” da coisa aqui é que a Valletta apresenta-se metódica, não apenas neste, mas em outros dos seus filmes (como Hitch). Sempre com um ar d “pre-ci-so parecer boazinha”. Enfim, enredo pobre e atuação “na medida do possível”. Mas antes que eu faça vc perder o interesse...

Como tudo sempre tem dois lados, e raramente um filme é totalmente desagradável, tem um pontinho positivo. A perspectiva visual ficou bem adequada, interessante até, diga-se de passagem. Por ser um filme sobre games, era de se imaginar que explorariam o melhor do que hj nos cerca: computador. Já dentro dos efeitos, interessante mesmo foi o jogo de cores que utilizaram. Uma explosão de neon, em sua maioria, para destacar algumas situações (comentário nerd d designer, eu sei...). Por fim, embora assistir a esse filme seja um teste de paciência para uns e uma dose de diversão para outros. Fica o desafio: a mensagem a ser interpretada. Devo dizer, q apesar d parecer um filme bobinho, a moral é bem interessante E nem todos conseguiram captá-la. Se vc curte certa medida de complexidade, só por isso vai valer a pena...

P.S.: Confesso que na batalha final entre Buttler e o Michael C. Hall (o” vilão da historinha”) torci loucamente pelo Dexter. Ops! Michael ;D (onde quer que ele vá, vai ser sempre o Dexter *----*)

1 comentários:

Yago Araújo disse...

Não se esqueça da performance de "I've Got You Under my Skin" do M.C.Hall. Torna o filme impagável, essas dancinhas de artistas famosos, tipo a do Tom Cruise em Trovão Tropical. XD

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