Queridos leitores! Boa noite! Por motivos de força maior
Nasci em 1992. 31 de julho, mais precisamente. Uma época ótima no que diz respeito ao cenário musical. Não foi a melhor, mas foi bem satisfatória. A grande transição entre o "Metal Farofa" e o cenário alternativo do Rock nos anos 90, sobretudo o Grunge (um dos meus estilos musicais favoritos) deram o tom do período. Nasci pra ver o boom de Ten e Nevermind (outros na lista dos favoritos), mas ainda pensava em nascer quando ambos foram lançados e começava a mamar quando ambos desfrutavam do sucesso. Lembro também de Guns N' Roses, que um ano antes havia feito um show histórico no Rock In Rio II.
No Brasil, vários ídolos foram ceifados um a um. O país ainda chorava as mortes do brilhante Cazuza (1990) e de Gonzaguinha (1991). Mas 1996 foi o ano mais triste para a música brasileira naquela década, que foi marcado pela morte do ótimo, mas já combalido Renato Russo e pela trágica morte dos Mamonas Assassinas. Um ano depois João Paulo, que formava dupla com Daniel também partiu, juntamente com um grande músico da nossa terra: Chico Science. Em 1998 foi a vez de Tim Maia. Me recordo exatamente de como foi o dia naquela oportunidade, mesmo ano em que o gênio Frank Sinatra nos deixou. Outra dupla sertaneja se desfazia ao mesmo tempo em que isso acontecia. Leandro, fiel parceiro de Leonardo, perdeu a luta para um câncer raro. Àquela altura Kurt Cobain já aniversariava 4 anos de sua morte.
Ouvia todos, muitos deles graças aos meus pais. Agradeço muito a eles por cada disco e LP que eles colocavam pra eu escutar. Por eles eu conheci a boa e rica música brasileira, o sertanejo que parece atemporal na nossa sociedade, Chico Buarque, Elis Regina, Tom Jobim, as letras e performances divertidas dos Mamonas. A família tinha um CD, que foi misteriosamente roubado. Naquele tempo não havia CSI kkkkk'. Lembro deles falando:
"A música nacional é a melhor música que existe!"
Concordei, mas a MTV em seus tempos áureos me mostrou o que havia além das terras brazucas. Michael Jackson (mesmo MORRENDO de medo de Thriller), música eletrônica, muito Rock n' Roll... Também vi a ambundância de boybands nunca talentosas. Nasci no meio da "Geração Playback". Pirei muito com Linkin Park. Dancei muito ao som de bandas de axé que tinham letras "maravilhosas", por assim dizer. Escutei várias músicas ditas "chicletes", mas os refrões de Smells Like Teen Spirit, Paradise City, Aerials e Alive me acompanharam até o tempo onde eu pude acessar a internet e colher os frutos de mais de 10 anos de influências musicais. Ali já estava meio que selado o meu mundo musical.
Mas a adolescência é a fase das descobertas coletivas. Meus amigos, principalmente, agregaram muito ao meu gosto musical. Foi por eles que eu conheci o Indie, movimento musical mais marcante da década de 2000. The Strokes, Arctic Monkeys, The Killers, Franz Ferdinand... E tantos outros. A MTV ainda me mostrava vários artistas legais. Kanye West, Maroon 5, outros trabalhos do Red Hot Chili Peppers, além de polir um pouco mais meus ouvidos pra música eletrônica... Era muita música pra pouco Alan.
Os clássicos também me chamavam, e ainda me chamam a atenção. Beatles, Elvis Presley e Rolling Stones sempre! The Who, Dire Straits, Lynyrd Skynyrd, Led Zeppelin, Iron Maiden, Black Sabbath algumas vezes... E outros que eu não tive muita paciência pra ouvir, como é o caso de Pink Floyd e The Doors (até 2013 eu falo sobre eles por aqui. Não batam em mim se me virem na rua! kkkkkk').
E tantas outras que se eu for falar o post fica quilométrico. Falarei de várias delas e das outras faltantes pra vocês no decorrer dos nossos encontros. Mas e a sua playlist? Se quiser interagir colocando suas experiências musicais nos comentários, fique à vontade! Qualquer coisa envolvendo música e histórias de infância certamente me interessará, pois são temas que eu adoro falar. Espero que tenham gostado deste meu confessionário musical virtual. Até semana que vem.
Musiquem-se!
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