O cinema é uma caixa. Infinitamente mais
poderosa que a de Pandora. Nela, não apenas se libera coisas mas,
acrescenta-se. Toda situação, qualquer detalhe, pode virar uma história em mãos
habilidosas e mentes criativas. Por isso, cinema não se resume ao filme
projetado na tela, mas aos acontecimentos que virão depois daqueles noventa
minutos de fotogramas em movimento: as conclusões dos telespectadores.
Muito mais que simples diversão, cinema é uma
forma de ampliar o conhecimento. Um filme é a forma mais rápida de se aprender
sobre cultura. Ao derrubar preconceitos, dilata a consciência. É uma verdadeira
arma ideológica para àquele que sabe absorver sua mensagem. Mais além: para
àquele que sabe desencadear novas ideias através daquela interpretação.
Fazer dos acontecimentos projetados
experiências próprias é sensibilidade. Trazer questões de um personagem ao
“mundo real” é discutir ideias. Interpretar uma imagem, ou uma sequência delas,
é saber se expressar. E se expressar é, de fato, uma arte.
Por isso, a seção desse blog vai deixar que os
filmes expressem o lado “visual” da música. Aquilo que não se vê, aquilo que
apenas era sentido ao ouvir, vai ganhar uma conotação visual. Aqui, daremos
olhos àqueles que já possuem ouvidos.
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