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2 de outubro de 2012

Especial Marilyn Monroe: Quanto Mais Quente Melhor


Pessoal, o post de hoje encerra o Especial Marilyn Monroe com o filme Quanto Mais Quente Melhor. Belo e engraçado, o filme traz Marilyn linda e comicamente complicada, como sempre. Mas o que este tem de diferente? Vem que a gente vai contar um pouquinho a razão de ele ser considerado um de seus melhores filmes.

De 1959 e rodado em preto e branco, Quanto Mais Quente Melhor foi inicialmente cotado para ser estrelado por Mitzi Gaynor, e não por Marilyn. Embora Marilyn quisesse, o filme não foi gravado em cores, pois comprometia a maquiagem dos personagens de Tony Curtis e Jack Lemmon, que se passam por mulheres.
O filme se passa em 1929, em Chicago, quando dois músicos presenciam um massacre e tornam-se testemunhas. Na tentativa de fuga, ambos se vestem de mulher e entram para uma banda feminina. Mesmo disfarçados, Joe (Curtis) e Jerry (Lemmon) não conseguem resistir ao charme das moças. E em meio à confusão, Joe se apaixona por Sugar (Monroe) e um milionário pelo disfarce de Jerry.
Considerado por muitos como um dos melhores filmes já produzidos, e pelo próprio Billy Wilder como sua obra-prima, Quanto Mais Quente Melhor voltou aos cinemas em São Paulo, em agosto desse ano, em homenagem à Marilyn. Com uma bela fotografia e um roteiro excelente, o filme prende a atenção sem intervalos de tédio. Indicado em mais de cinco categorias ao Oscar, venceu em Melhor Figurino Preto e Branco e  Marilyn levou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Comédia/Musical.
E mesmo com todo o humor leve da inocência de Marilyn, grande parte das risadas é garantida pelos diálogos entre o Jerry/Daphne (Lemmon) e o milionário apaixonado (Joe E. Brown) que também é a prova da frase “quando alguém está interessado não inventa desculpas”. 

Para dar mais um incentivo, aqui está um pedacinho de uma de suas conversas.

Daphne: Não, Osgood. Nós não podemos nos casar.
Osgood: Por que não?
Daphne: Em primeiro lugar, porque eu não sou uma loura natural.
Osgood: Isso não tem importância.
Daphne: Eu fumo muito.
Osgood: Eu não me importo.
Daphne: Eu vivo com um saxofonista há três anos.
Osgood: Eu lhe perdôo.
Daphne: Eu não posso lhe dar filhos.
Osgood: Nós podemos adotar um.
Daphne / Jerry: Mas você não compreende, Osgood. Eu sou homem.
Osgood (imperturbável e ainda apaixonado): Afinal, ninguém é perfeito.”

E aqui uma versão de do seriado SMASH com a música Let’s Be Bad, interpretada por Megan Hilty.
Vale a pena conferir esse que além de ser um dos clássicos do cinema, é uma das melhores interpretações de Marilyn em sua filmografia.


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