Pessoal, o post de hoje encerra o Especial Marilyn Monroe com o filme Quanto Mais Quente Melhor. Belo e engraçado, o filme traz Marilyn linda e comicamente complicada, como sempre. Mas o que este tem de diferente? Vem que a gente vai contar um pouquinho a razão de ele ser considerado um de seus melhores filmes.
De 1959 e rodado em preto e branco, Quanto Mais Quente Melhor foi inicialmente
cotado para ser estrelado por Mitzi Gaynor,
e não por Marilyn. Embora Marilyn quisesse, o filme não foi gravado em cores,
pois comprometia a maquiagem dos personagens de Tony Curtis e Jack Lemmon,
que se passam por mulheres.
O filme se passa em 1929, em Chicago, quando
dois músicos presenciam um massacre e tornam-se testemunhas. Na tentativa de
fuga, ambos se vestem de mulher e entram para uma banda feminina. Mesmo
disfarçados, Joe (Curtis) e Jerry (Lemmon) não conseguem resistir ao charme
das moças. E em meio à confusão, Joe se apaixona por Sugar (Monroe) e um milionário pelo disfarce de
Jerry.
Considerado por muitos como um dos melhores
filmes já produzidos, e pelo próprio Billy Wilder como sua obra-prima, Quanto
Mais Quente Melhor voltou aos cinemas em São Paulo, em agosto desse ano, em homenagem
à Marilyn. Com uma bela fotografia e um roteiro excelente, o filme prende a
atenção sem intervalos de tédio. Indicado em mais de cinco categorias ao Oscar,
venceu em Melhor Figurino Preto e Branco e Marilyn levou o Globo de Ouro de Melhor Atriz Comédia/Musical.
E mesmo com todo o
humor leve da inocência de Marilyn, grande parte das risadas é garantida pelos
diálogos entre o Jerry/Daphne (Lemmon)
e o milionário apaixonado (Joe E. Brown)
que também é a prova da frase “quando
alguém está interessado não inventa desculpas”.
Para dar mais um incentivo, aqui está um pedacinho de uma de suas conversas.
“Daphne: Não, Osgood. Nós não podemos nos casar.
Osgood: Por que não?
Daphne: Em primeiro lugar, porque eu não sou uma loura natural.
Osgood: Isso não tem importância.
Daphne: Eu fumo muito.
Osgood: Eu não me importo.
Daphne: Eu vivo com um saxofonista há três anos.
Osgood: Eu lhe perdôo.
Daphne: Eu não posso lhe dar filhos.
Osgood: Nós podemos adotar um.
Daphne / Jerry: Mas você não compreende, Osgood. Eu sou homem.
Osgood (imperturbável e ainda apaixonado): Afinal, ninguém é perfeito.”
Para dar mais um incentivo, aqui está um pedacinho de uma de suas conversas.
“Daphne: Não, Osgood. Nós não podemos nos casar.
Osgood: Por que não?
Daphne: Em primeiro lugar, porque eu não sou uma loura natural.
Osgood: Isso não tem importância.
Daphne: Eu fumo muito.
Osgood: Eu não me importo.
Daphne: Eu vivo com um saxofonista há três anos.
Osgood: Eu lhe perdôo.
Daphne: Eu não posso lhe dar filhos.
Osgood: Nós podemos adotar um.
Daphne / Jerry: Mas você não compreende, Osgood. Eu sou homem.
Osgood (imperturbável e ainda apaixonado): Afinal, ninguém é perfeito.”
E
aqui uma versão de do seriado SMASH com a música Let’s Be Bad, interpretada por
Megan Hilty.
Vale
a pena conferir esse que além de ser um dos clássicos do cinema, é uma das
melhores interpretações de Marilyn em sua filmografia.
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