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15 de setembro de 2012

Que diabos é "Gangnam Style"?



A coreografia de Psy. Uma das várias coisas surreais advindas do humor asiático presente no clipe.

Pessoas bonitinhas e fofinhas do meu Brasil! Como vão? Eu sei que estão bem. Vamos falar de música? Pois bem... Até uns cinco meses atrás, música para mim era apenas um passatempo. Agora, além de passatempo ela é também “trabalho”. E como um bom profissional, eu tenho que estar a par de (quase) tudo que me cerca quando o assunto é a área de atuação. E nas últimas semanas não se tem falado em outra coisa que não seja o rapper coreano Psy e o seu viral monstruoso: “Gangnam Style”.





Como eu divido meu tempo entre orçamentos e o blog só hoje, no dia menos movimentado e na véspera do final de semana, parei para olhar do que se trata isso. No entanto já vinha sido avisado desse novo viral desde que Nissim Ourfali começou a submergir no esquecimento popular tal qual a sua baleia. De lá pra cá “Gangnam Style” teve mais de 40 milhões de visualizações e agora aponta com quase 175 milhões de cliques. Números incontestáveis e que não irão parar de crescer nem tão cedo...

O clipe do rapper coreano me levantou uma suspeita que, após dar uma leve procurada através do nosso tutor e padrinho – o Google – em busca de alguma declaração do artista, consegui confirmar: o vídeo foi feito para ser “trash”, mas se espalhar pelo mundo com velocidade recorde não era o esperado. Aposto mil fichinhas pretas que o sucesso não veio por acaso. Ele parece meticulosamente planejado para fazer sucesso, nem que seja com base na velha máxima "falem bem ou mal, mas falem de mim". Em absolutamente tudo no vídeo pode se ver elementos virais. Desde a melodia viciante, a frase “Opah gangnam style” sendo repetida efusivamente, uma coreografia relativamente fácil de fazer, elementos bizarros, como quase tudo que vem da Ásia (vide as Olimpíadas Anuais) e até um desenho do cantor no final do vídeo que pode ser utilizado perfeitamente em montagens para mais “memes”.

Esses elementos fazem da música a nova “Call Me Maybe”. E certamente vai ser mais do que a canção de Carly Rae Jepsen conseguiu ser em relação ao primeiro semestre. Não falo de tocar exaustivamente nas rádios ou de ficar 9 semanas no topo do Hot 100 da Billboard. Dificilmente algo que não é cantado em inglês faria tanto. Mas o dançarino da cara redonda e olhos puxados pode abrir as portas do Brasil e do mundo para o K-Pop (ou Pop Coreano), gênero que apenas algumas pessoas conhecem por outra fonte que não seja o Song Pop do Facebook. Eu não sou fã de música Pop, muito menos com os diferenciais asiáticos, mas é sucesso no mundo e não há como negar, nem deixar de comentar.

Como todo sucesso absoluto, as paródias, covers e versões não demoram muito a aparecer. As deste vídeo então são incontáveis. Mas falando em pegar carona em músicas de sucesso para fazer novos hits, o inoxidável (Faustão mode – ON) cantor Latino também fez a sua versão toda especial do hit do momento. Ao que parece ele não teve muito tempo de trabalhar na letra. É interessante abrir os dois vídeos e ver a barrinha que indica quem gostou e quem não gostou do que está sendo exibido. O que é verde no “Gangnam Style” é vermelho em “Despedida de Solteiro”, música que já alcançou mais de 10.000 dislikes no YouTube. Ela já está sendo chamada de “Friday do Brasil” em alusão ao vídeo também viral de Rebecca Black. Confere aí, se você tiver coragem:




Eita! Falei de tantos virais em tão pouco tempo que daqui a pouco eu quero que o Curta Música saia viralizando por aí também. kkkkkk' Mas como todos nós sabemos, o ciclo da internet é um dos mais perpétuos da face da Terra. Em breve (ou nem tanto assim, se formos considerar Carly Rae e Rebecca Black) o sucesso de Psy passará, nos sendo apresentado outro hit com igual ou maior “potencial chiclete”. A internet dá com a mão e tira com a outra. Mas confesso que vai ser divertido ver os amigos próximos, nossos irmãos, todo mundo dominando a coreografia do clipe enquanto a música ecoa por aí abrindo mais espaço para coisas que venham da Ásia que não sejam brinquedos, roupas e utensílios domésticos fabricados por crianças lá. Vai ser divertido... Até se tornar irritante, como boa parte dos webhits que a internet fabrica cada vez com mais frequência. Esse será o momento exato em que o novo meme irá insurgir. E tudo começará outra vez...


Musiquem-se!

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